domingo, 30 de novembro de 2014



Oxalá





Para fazer pedidos a Yemanjá:

Adquirir uma estrela do mar côncova, 51 rosa branca, 5 varetas de incenso de jasmim, 3 velas azul clara e 2 velas brancas, 1 champagne, 1 taça, o seu pedido escrito a lápis e um papel pequeno sem pauta e um manjar branco sem côco bem docinho.
Entregue na beira do mar para Mamãe Yemanjá.
Coloque seu pedido dentro da estrela e cubra com o manjar, após ele ter esfriado, quebre o cabo da rosa e a enfie no centro manjar acenda uma vela em cada ponta da estrela na areia da praia, começando pela azul e intercalando com a branca.
Sirva a champagne e coloque 1 incenso aceso, também em cada ponta da estrela.

sábado, 29 de novembro de 2014




Em Iorubá – Akôko
Nome Cientifico: Newboldia laevis Seem
Nome Popular: acoco
O Akôko é uma das folhas preferidas por todos os candomblecistas por ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro (owo), como de filhos (omo). De origem africana, foi introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente. É atribuída aos Orixás Ossaim e Ogum, pois esta árvore é considerada abundante e na África acomoda em suas sombras, assentamentos do Orixá Ogum onde seu culto é extenso na cidade de iré. Akôko é uma árvore sagrada também conhecida mo árvore de Oxóssi.
Entre os Iorubás, é considerada um sinal de prosperidade, pois seus troncos eram muito empregados nas feiras, locais onde o comércio era intenso e era comum que, após serem utilizadas como estacas, seus troncos brotassem, gerando novas árvores. 
Já no culto Egungum, o Akôko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayê (mundo dos vivos) e Orum (mundo dos espíritos). Seu tronco que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a Iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakôko, senhora do Akôko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: Sua ligação com a ancestralidade e com o elemento Ar.
Entre os jeje, recebe o nome de Ahoho (pelos Mahi) e Hunmatin (pelos Mina). O Ahoho é um huntingomé/jassú (árvore sagrada) consagrado ao Vodun Gun (Togbo) que costuma tê-la como seu principal atín sa. Segundo a tradição Mahí, os galhos do Ahoho devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Togbô, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos.
O Akôko é uma folha associada a realeza, daí ser chamada de “a folha dos reis”. Espalhada no chão do barracão em dia de festa, atrai prosperidade. Segundo a tradição Iorubá, seu tronco não pode ser ferido por machado, faca ou objetos de ferro. É utilizada para todos os Orixás.
Dizem os antigos, que o Akokô está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo). Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu ori a folha de Akôko.

Quem quiser plantar o Akôko, não precisa de muito espaço, pois o seu tronco não é muito grosso, porém o seu porte é majestoso, fica bem alta. Suas flores também são bem bonitas, lembram a de um Ipê Rosa, pois pertence a mesma família botânica. Porém cuidado, pois existem pessoas vendendo Akosi como se fosse Akôko. Salve o nosso Rei! Árvore forte e imponente, esse é o Akôko.

29/11/2014/MT


Pó de Oxum para encantar;

1 colher de café com canela em pó
1 colher de café de cravo da Índia em pó
1 colher de café de açúcar mascavo
1 colher de café de pixurim em pó
1 colher de café de sândalos em pó
1 colher de café de patchuli em pó

Usar sempre que precisar de ajuda financeira, prosperidade e amor,  colocando dentro de perfumes, banhos, defumadores ou até mesmo para soprar em ambientes.

Nota:
Nunca mexa com o livre arbítrio das pessoas.


29/11/2014 - MT

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Nosso Chão

Nosso Início no chão batizado por Oxóssi e o Chefe Espiritual, nosso Pai Caboclo Pena Branca.
A primeira gira e o prazer de pisar no que é nosso e de nossos Orixás.
O nome Oxóssi vem do termo iorubá oṣóòsi ou òsò wúsí, que significa "o guardião é popular", "caçador ou guardião popular", "feiticeiro da esquerda" ou "feiticeiro", pois Oxóssi é um grande e apto feiticeiro, tendo aprendido a lidar com as magias das folhas, dos animais e da natureza após ter descoberto os segredos das Iyámi - Òsóòróngá e após ter matado um dos pássaros das Eleyés e ter livrado o povo de Queto do feitiço, razão pela qual se tornou o rei e soberano de Queto.
Também é chamado de Odé, que vem do termo iorubá odẹ, que significa "caçador", um adjetivo, devido ao fato de Oxóssi ser o guardião dos caçadores que caçam para obter seu sustento e o de sua família. Não se deve confundi-lo com a divindade denominada Odé, cultuado nas nações do batuque riograndense, apesar de ambos serem divindades caçadoras e representarem quase o mesmo elemento, havendo, no entanto, grande diferença ritualística entre ambos.
Oxóssi é o orixá da caça, florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.
Oxóssi também rege o revoar dos pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de caçar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a divindade da cultura, passando para seus filhos grandes talentos artísticos, seja no canto, na criação de livros, pinturas etc.
Curiosamente, Oxóssi também é a comodidade, a vontade de admirar, de contemplar. Oxóssi é um pouco de preguiça, a vontade de nada fazer, senão pensar e, quem sabe, criar.
janeiro de 2014.