terça-feira, 22 de dezembro de 2015

SOU DO TEMPO QUE UMA REZA FEITA COM FÉ E UM BOM BANHO DE ERVAS, SANAVA QUALQUER MAL.
ORAÇÃO DE FECHAMENTO DE CORPO
Justo Juiz de Nazaré, Filho da Virgem Maria,
Que em Belém foste nascido entre as idolatrias,
Eu vos peço, Senhor, pelo Vosso sexto dia,
E pelo amor de meu Padre Cícero que meu corpo não seja preso,
Nem ferido, nem morto, nem nas mãos da justiça envolto.
Pax tecum! Pax tecum! Pax tecum!
Cristo assim disse aos seus discípulos: Se meus inimigos vierem,
Para me prender terão olhos, não me verão;
Terão bocas, mas não falarão;
Terão ouvidos, e não me ouvirão.
Com as armas de São Jorge serei armado;
Com a espada de Abraão serei coberto;
Com o leite da Virgem Maria serei borrifado;
Na Arca de Noé serei arrecadado;
Com as chaves de São Pedro serei fechado,
Aonde não me possam ver, nem ferir, nem matar,
Nem sangue do meu corpo tirar.
Também Vos peço, Senhor, por aqueles três cálices,
Por aqueles três padres revestidos,
Por aquelas três hóstias-consagradas, que consagrastes,
Ao terceiro dia, desde as portas de Belém até Jerusalém.
Pelo meu Santo Juazeiro, que com prazer e alegria, eu seja também,
Guardado tanto de noite como de dia,
Assim como andou Jesus no ventre da Virgem Maria.
Deus adiante, Paz na Guia, Deus me dê a companhia que deu sempre à Virgem Maria
Desde a Casa Santa de Belém até Jerusalém.
Deus é meu Pai, Deus é meu Pai, Nossa Senhora das Dores, minha mãe.
Com as armas de São Jorge serei armado, com a espada de São Tiago serei guardado,
Para todo o sempre.
SIGNOS, ORIXÁS E PLANETAS
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Primeiramente é importante ressaltas que o Orixá da pessoa pode varias, é certo que essas contas astrológicas acertam, porém toda regra tem sua exceção,para saber ao certo seu Orixá procure uma Entidade de sua confiança
Bom vou continuar a postagem de ontem, o primeiro aspecto a ser observado é que o elementos Fogo e Águe se ligam, e Terra e Ar também, sendo assim os Orixás do Fogo e da Água regem sobre os signos desse elemento, assim Terra e Ar o fazem, você entenderam melhorar vendo:
Áries:
Orixá: Ogum
Elemento: Fogo
Planeta: Marte
Orixás Comandantes: Ogum e Iansã
1º Decanato: Ogum
2º Decanato: Oxalá
3° Decanato: Xangô
______________
Touro:
Orixá: Oxossí
Elemento: Terra
Planeta: Vênus
Orixás Comandantes: Oxossí e Oxum
1º Decanato: Oxossí
2º Decanato: Cosme e Damião
3° Decanato: Obaluaye
_________________
Gêmeos:
Orixá: Cosme e Damião
Elemento: Ar
Planeta: Mercúrio
Orixás Comandantes: Cosme e Damião e Iemanjá
1º Decanato: Cosme e Damião
2º Decanato: Oxossí
3° Decanato: Obaluaye
_________________
Câncer:
Orixá: Iemanjá
Elemento: Água
Planeta: Lua
Orixás Comandantes: Iemanjá e Xangô
1º Decanato: Iemanjá
2º Decanato: Ogum
3° Decanato: Xangô
__________________
Leão:
Orixá: Oxalá
Elemento: Fogo
Planeta: Sol
Orixás Comandantes: Oxalá e Oxum
1º Decanato: Oxalá
2º Decanato: Xangô
3° Decanato: Ogum
______________________
Virgem:
Orixá: Cosme e Damião
Elemento: Terra
Planeta: Mercúrio
Orixás Comandantes: Obaluaye e Iansã
1º Decanato: Cosme e Damião
2º Decanato: Obaluaye
3° Decanato: Oxossí
______________________
Libra:
Orixá: Oxossí
Elemento: Ar
Planeta: Vênus
Orixás Comandantes: Oxossí e Oxum
1º Decanato: Oxossí
2º Decanato: Obaluaye
3° Decanato: Cosme e Damião
_______________________
Escorpião:
Orixá: Ogum
Elemento: Água
Planeta: Marte
Orixás Comandantes: Ogum e Obaluaye
1º Decanato: Ogum
2º Decanato: Xangô
3° Decanato: Iemanjá
________________________
Sagitário:
Orixá: Xangô
Elemento: Fogo
Planeta: Júpiter
Orixás Comandantes: Xangô e Iansã
1º Decanato: Xangô
2º Decanato: Ogum
3° Decanato: Oxalá
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Capricórnio:
Orixá: Obaluaye
Elemento: Terra
Planeta: Saturno
Orixás Comandantes: Obaluaye e Nanã
1º Decanato: Obaluaye
2º Decanato: Oxossí
3° Decanato: Cosme e Damião
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Aquário:
Orixá: Obaluaye
Elemento: Ar
Planeta: Saturno
Orixás Comandantes: Obaluaye e Nanã
1º Decanato: Obaluaye
2º Decanato: Cosme e Damião
3° Decanato: Oxossí
__________________________
Peixes:
Orixá: Xangô
Elemento: Água
Planeta: Júpiter
Orixás Comandantes: Xangô e Oxum
1º Decanato: Xangô
2º Decanato: Iemanjá
3° Decanato: Ogum
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Nota: este estudo não quer contradizer, o que já podem ter dito a vocês, de qual é seu Orixá de corôa, mas sabe-se que esse estudo bate com 90% das pessoas, mas é claro que toda regra tem sua exceção, eu por exemplo nasci sobre o 1º decanato de Cancêr que seria Iemanjá, mas sou filho de Xangô, o motivo? minhas encarnações. Então não se assustem.
Por Diego Braz
Em, 22/12/15-MT

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Guias Espirituais:

Eles tiveram uma vida difícil, foram discriminados e punidos por suas diferenças étnicas e sociais, mas hoje habitam os Céus e orientam a humanidade com sua sabedoria. Conheça os espíritos conselheiros da Umbanda.
Em um reino encantado dos Céus chamado Aruanda, um espaço mítico onde se preza a paz, a liberdade e a sabedoria, existe um povoado espiritual de idosos, jovens e crianças que visitam a Terra para acalentar o coração aflito dos humanos. Invocados por meio de orações, leituras bíblicas, cânticos e toques de tambores, esses seres divinos deslocam-se de sua morada celeste para incorporar em alguns filhos de fé e, por intermédio deles, operar curas físicas e espirituais. Conhecidos na Umbanda como a idade de pretos-velhos, caboclos e crianças, eles seriam espíritos de luz que um dia foram humanos e, depois de uma vida de sofrimentos e provações, desencarnaram e tornaram-se ajudantes dos orixás (os deuses das energias cósmicas) e de Olorum (ou Zambi), o criador do Universo.
A Umbanda acredita que os integrantes desta idade espiritual atuam como guias da humanidade. Eles remetem às diferentes fases da vida e teriam a função de orientar os fiéis com os atributos de cada etapa.
 "A criança simboliza a pureza, resolve as coisas sem preconceitos. Os caboclos têm o vigor, a força e o arrojo da nossa fase jovem e adulta. E os pretos-velhos representam sabedoria, paciência e tranqüilidade". 
 Essas entidades também são vistas como precursoras da nação brasileira. Suas histórias, segundo estudiosos, reconstituem as mazelas do período colonial e a dura batalha entre imigrantes europeus e povos "de cor". "São, sobretudo, estereótipos do brasileiro, das imagens que se fixaram na história oficial e na cultura popular do País", afirma o sociólogo Lísias Negrão, da USP.
O preto-velho simboliza os escravos africanos, tirados à força de seu continente e vendidos aos brancos para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar. Os caboclos espelham os milhares de Índios dizimados pelos colonizadores por lutarem em defesa de suas terras. Com o surgimento da Umbanda, há cerca de oitenta anos, essas duas raças tornaram-se símbolos de veneração entre os fiéis. "Ocorre uma inversão simbólica da condição social dos negros e Índios, historicamente oprimidos e cujos descendentes foram os criadores desta religião", afirma Lísias.
Já os espíritos das crianças indicam aqueles que morreram cedo, vítimas de epidemias e da alta taxa de mortalidade infantil que perdurou, principalmente, até a década de 40. Mais do que figuras do passado, a tríade da Umbanda ainda representaria alguns segmentos marginalizados pela sociedade atual. "O negro sofre discriminação por ter uma história de escravidão; o velho e a criança, por não serem produtivos economicamente; e o Índio, por não ser 'civilizado', afirma o psicoterapeura José Jorge de Morais Zacharias, da Associação Junguiana do Brasil.
Mas o sofrimento e a opressão não teriam causado rancor a essas almas, que se dedicaram a ajudar a humanidade. Em sua nova condição, são procuradas para oferecer apoio àqueles que enfrentam dificuldades na vida. Antes excluídas, eles então se divinizaram na forma de um sábio vovô, de um valente Índio e de uma ingênua criança. "São representações de imagens arquetípicas, ou seja, de símbolos comuns à psique humana, mas com uma linguagem mais próxima à realidade brasileira, afirma o psicoterapeuta.
"O velho sábio, por exemplo, pode surgir como um negro escravo que, com sua paciente submissão à tirania dos senhores, adquiriu sabedoria, paciência e profunda espiritualidade." É o caso da "vó" que "baixa" num terreiro de Joinville, Santa Catarina. "Ela era uma escrava parteira e hoje nos traz conselhos", diz a mãe-de-santo Jacila Barbosa, da Casa de VÓ Joaquina. Enquanto a médium reza, a preta-velha toma seu corpo sem alarde, apóia-se numa bengala, senta-se num banquinho, fuma um cachimbo e, com fala enrolada, transmite mensagens aos "netos". Em seguida, ela puxa seus "pontos cantados" (cantigas que recordam os tempos de escravidão) e mexe em folhas de arruda e guiné para curar dores e machucados dos devotos.
Os caboclos e as crianças também se apresentam cercados de elementos simbólicos, ligados às matas e à infância, para expressar seu poder. "Os caboclos apresentam muitas facetas do herói guerreiro e as crianças são o arquétipo da eterna inocência", afirma José Jorge. Incorporados, os espíritos indígenas (nativos ou mestiços de índios e brancos) soltam um grito de guerra e dançam como se estivessem caçando com arco e flecha.
Seriam especialistas na medicina mágica, praticada com ervas, pós e folhas, e no uso do fumo, considerado um estimulante para o contato com o mundo espiritual. As crianças, quando incorporadas nos devotos adultos, correm pelo terreiro e pedem brinquedos e doces, que utilizariam para manipular as energias do ambiente. "Quem vê, pensa que é um bando de loucos, mas eles descontraem e fazem as pessoas com carga energética muito pesada esquecerem os problemas", afirma mãe Márcia.
Aos poucos, a Umbanda ampliou o leque de suas entidades com a veneração dos oprimidos ciganos do Oriente - que se distribuem pelo mundo com seu estilo de vida libertário -, profissionais pouco reconhecidos, como boiadeiros e marinheiros, e brasileiros de regiões distantes do centro econômico do País, como cangaceiros e baianos.
Num mundo mais próximo dos humanos, a religião conta com exus e pombagiras, qualificados para auxiliar na resolução de problemas terrenos, como dificuldades com emprego e sexo. ''A Umbanda representa, com suas entidades, diferenças raciais e étnicas, profissionais, regionais, de gênero e idade e, inclusive, morais", diz o sociólogo Lísias. "Por meio delas, traz esperanças de proteção, de solução dos problemas cotidianos e de superação dos males." Dessa mescla de personagens, cada qual com sua história e personalidade, criou-se um grupo de espíritos que celebra o convívio pacífico com as diferenças, onde todos têm algo positivo para oferecer.
1 - CABOCLO:
A força, o desprendimento e o espírito guerreiro são considerados seus melhores atributos. Ele representa os índios nativos brasileiros e também os mestiços de índios e brancos. Geralmente alegre, expressa sua cultura por meio de gritos de guerra, cânticos e danças.
OFERENDAS: Gosta de bebidas naturais, como garapa (caldo-de-cana) e aluá (mistura de cascas de frutas, cana e limão). Também apreciam abóbora, milho verde e frutos como o coco.
LOCAIS PREFERIDOS: Anda pelas matas e por lugares afastados dos centros urbanos.
FESTA: Coincide com as homenagens a Oxóssi (orixá das matas) no mês de janeiro e no Dia do Caboclo, comemorado em 2 de julho na Bahia.
2 - CRIANÇA:
Vítimas de doenças que se disseminaram no País, milhares de crianças teriam migrado para um mundo espiritual. Desde então, são invocadas para trazer alegria e descontração e, quando incorporadas, brincam e pedem doces.
OFERENDAS: Refrigerantes e sucos, além de doces como bolos, caramelo, rapadura e balas.
LOCAIS PREFERIDOS: Jardins e parques, geralmente acompanhadas de uma entidade adulta.
FESTA: Em setembro, junto com as homenagens aos santos católicos Cosme e Damião, com quem as crianças são sincretizadas.
3 - PRETO-VELHO:
Representa os escravos africanos do Brasil colonial que superaram os sofrimentos e, desencarnados, orientam os seres humanos na Terra. Quando incorporado, tem fala mansa, anda curvado e quase sempre fica sentado num banquinho para abençoar os filhos. É respeitado por sua humildade e sabedoria.
OFERENDAS: Gosta de café forte e vinho tinto. Também de aipim cozido, mingau de mungunzá e acarajé, entre outros quitudes africanos.
FESTA: Durante o mês de maio, principalmente no dia 13, data da Abolição da Escravatura.
4 - OUTRAS ENTIDADES ESPIRITUAIS:
No universo umbandista, os orixás simbolizam sete raios de energias que correspondem a forças da existência, como o amor, a transformação e a justiça. Cada uma dessas linhas de vibração seria habitada pelos espíritos que "baixam" nos terreiros. Os mais importantes são pretos-velhos, caboclos e crianças, que formam a tríade da Umbanda.
Há também entidades que aludem a outros segmentos sociais marginalizados, como ciganos e boiadeiros, que se desenvolveram no plano astral, vencendo as dificuldades da vida terrena. Logo abaixo, viriam os espíritos "das trevas", os exus e as pombagiras, encarregados de ajudar os humanos em questões terrenas. Conheça melhor algumas delas.
A - EXU: Brincalhão, usa roupas pretas ou vermelhas. Fuma charuto e bebe aguardente, com os quais manipula energias. Gosta da noite edas encruzilhadas e combate feitiços. Sua aparência lembra o Diabo dos cristãos.
B - POMBAGIRA: Assim como Exu, pode fazer o bem e o mal. Frequenta cemitérios e encruzilhadas. Bela e vaidosa, ajuda nos problemas sexuais e gosta de atrair homens.
C - BOIADEIRO: Jovem e másculo, doma os bois no sertão. Representa aquele que leva o rebanho como se estivesse guiando os fiéis no caminho do bem.
D - CIGANO: É conhecido pela roupa colorida, a musicalidade e a dança. Originário da Índia, viaja por todo o mundo, e, por isso, simboliza a universalidade. Seu nomadismo mostra que avida é uma eterna mudança.
E - MARINHEIRO: Sorridente, vestindo um boné de marujo, anda imitando o balanço do mar, o que simboliza seu controle sobre o ritmo da vida. Com palavras macias e diretas, ensina as pessoas a saírem dos mares bravios.
Por Débora Didonê - Revista Religiões

10/12/15-MT



Disciplina:

Saber, ter conhecimento dos diversos caminhos espirituais, requer uma grande carga de responsabilidade, pois quanto mais se adquire conhecimento, mas devemos nos policiar quanto a forma a qual utilizaremos esse conhecimento.
Não adianta dominar um assunto e não ter sabedoria para usar o que se sabe.
Temos que ter disciplina, responsabilidade e sabedoria para usarmos as ferramentas que aprendemos a dominar.
Lembremos que o mal uso do conhecimento, pode provocar grandes tragédias.



10/12/2015-MT.

terça-feira, 3 de novembro de 2015





Próxima gira de cura:
DIA 07/11/15 EM NOSSA SEDE AS 15:00HS
Basta deixar nome e data de nascimento e não esquecer de se deitar em local calmo de preferência de branco e em cama forrada de branco e não ingerir nenhum tipo de carne e bebida alcoólica, se abster de vícios.
Coloque sua garrafa de vidro claro transparente ao lado e faça a oração abaixo.
A ORAÇÃO ABAIXO, DEVERÁ SER FEITA POR TODOS AQUELES QUE ENVIAREM SEUS NOMES PARA A MESA.
ORAÇÃO AOS CABOCLOS E FALANGES DE CURA
(Para ser feita pelo paciente e pelos médiuns no início da sessão)
Peço aos Caboclos Pena Branca, Sete Flexas, Caboclo Sete Estrelas e Tupiara e aos mentores espirituais, principalmente ao Grande Mestre Salomão e Mestre Carlos, assim como os integrantes da corrente médica do espaço, como a de Bezerra de Menezes e outras, que coloquem nesta água os fluidos astrais magnéticos(colocar uma garrafa de vidro com água filtrada com agua para beber 1 cálice ao final e durante a semana) de que preciso para curar a doença existente em meu corpo físico. (dizer o nome da enfermidade) Embora reconhecendo merecedor dessa moléstia, por culpa exclusivamente minha, devo tê-la criado em decorrência de imperfeição moral, fruto de condicionamento psíquico de outras vidas, ou consequência de excessos prejudiciais, consciente ou inconscientemente praticados nesta existência, por fraqueza ou ignorância espiritual em prazeres e extravagâncias mundanas. Sendo este meu pedido tido como um arrependimento sincero diante de Deus, pretendo, assim, a Sua benevolência e a consequente atenuação dos efeitos mórbidos, para, com mais saúde e vitalidade, procurar estar em harmonia com as leis divinas, das quais estive afastado pela incompreensão, perdoável, no entanto, pela Bondade do Criador.
AMÉM

quinta-feira, 29 de outubro de 2015


Tudo no tempo, tem Tempo
Orixá " Tempo "
Água, Terra, Fogo e Ar; Primavera, Verão, Outono e Inverno; Norte, Sul, Leste e Oeste; Frio, Calor, Seca e Tempestade; Dias, horas, minutos e segundos contam o tempo que passa, circula, gira a roda e chega até aqui.
O Tempo é um Orixá muito respeitado no Candomblé, porque todos os pedidos, trabalhos e oferendas são feitos no tempo. É necessária a permissão do Orixá Tempo para que todas as coisas ocorram no seu tempo, seja curto ou longo, é no tempo que tudo acontece. O Tempo não pára e muda a qualquer tempo.
O Orixá Tempo é representado pelo Iroko, a grande árvore de raízes que saem do chão, e que fica na frente das Casas de Candomblé. O Tempo é conhecido também como Orixá da Gameleira Branca e Gentilheiro por comandar os gases da atmosfera. Junto com Oxumarê controla o ar que respiramos. Com Oxossi e Ossain zela pela natureza. Acompanhado de Omulu espalha as pestes e as doenças epidêmicas, como também as suas curas.
O Orixá Tempo é quem comanda a meteorologia, sendo o responsável pelas tragédias e grandes catástrofes como as que estão ocorrendo nos dias atuais: terremotos, tufões, tsunamis, peste bubônica, pandemia de gripe suína e acidentes aéreos.
O mito diz que no princípio de tudo o Iroko, o guardião de bons e maus presságios, era capaz de muita magia e se divertia com as pessoas que passavam por perto dele atirando frutos e pedras guardadas nos ocos de seu tronco. Conta uma lenda que as mulheres de uma aldeia ficaram estéreis por ação das feiticeiras Iyami e foram pedir ao Iroko fertilidade. Em troca o Iroko pediu dádivas, pelo fundamento de que para ter é preciso agradecer, ou seja:
“é preciso abrir espaço para receber dons, como é preciso perder as flores para receber os frutos”.
Todas as mulheres concordaram em trazer presentes para o Iroko assim que engravidassem - o que ocorreu - contudo uma delas só possuía como riqueza o seu filho e por amá-lo demais não cumpriu o acordo feito com o Iroko que raptou a criança quando esta brincava ao seu redor. Quando a mãe chegou ao Iroko para lhe pedir o filho de volta, este a lembrou da promessa feita e ameaçou matar o novo filho gerado.
Desesperada a mãe procurou um babalaô que jogou os búzios e aconselhou que ela trocasse o filho por um boneco de madeira com feições de criança e que antes de fazer a troca pelo filho, banhasse o boneco com algumas ervas específicas para confundir o Iroko quando este estivesse dormindo. Por isso até hoje se vê nas gameleiras brancas o bebê de Iroko repousado em seus galhos. E é na copa do Iroko que vivem as ajés, as feiticeiras da floresta, as Iyami Oshorongá. Vai lendo e ouvindo Caetano pra ficar no tempo .
Na nação Congo-Angola, o Tempo não é um orixá-árvore e sim uma divindade cultuada aos pés de uma árvore sagrada. Os filhos de Tempo são inteligentes, líderes responsáveis e temperamentais. Usam búzios, vestem tons de azul e verde e dançam garbosamente de forma ágil por serem senhores de seus passos e terem a decisão em suas mãos. Seguram na mão direita uma ferramenta tipo uma grelha e na esquerda um punhal.
No seu assentamento ao pé do Iroko estão fincados uma grelha e um pássaro, ambos de ferro. Anualmente, no dia de sua festa nos terreiros de candomblé, a faixa branca de morim que entrelaça o Iroko é trocada.
Segundo a Nação de Angola e Congo a história do Orixá Tempo é a de um homem agitado que fazia tudo ao mesmo tempo e de forma brilhante, mas mesmo assim se queixava de que lhe faltava tempo para fazer mais coisas. Cobrando mais tempo para Oxalá, este lhe deu o tempo para administrar.
E, na Terra, o povo clama pelo seu Orixá!
“ E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para trabalhar...

E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para comer...
E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para beber...
E Tempo Zará e Tempo Zará Tempo ô!
E Tempo para viver...”

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Curiosidade sobre a palavra " PRECEITO "


Falamos tanto esta palavra. Será que sabemos o seu significado?
Preceito é um substantivo masculino com origem no latim
 praeceptus e que significa ordem, regra, norma, condição.
Um preceito também pode dizer respeito a uma doutrina, mandamento ou ensinamento. Os preceitos podem ser os mandamentos ou bases de uma determinada religião e por isso são comuns expressões como preceitos do budismo, islamismo, catolicismo, judaísmo, umbanda, etc.


Preceito também significa:
Regra; aquilo que se aconselha fazer ou praticar.
Ensinamento; o que se ensina: o padre sempre atualiza seus preceitos.
Prescrição ou ordem; ação de prescrever: seguiu os preceitos do juiz.
Brasil. Capoeira. Na capoeira, a posição agachada em que se encontram os capoeiras, quando estes estão diante do músico, num momento anterior à luta.
São também as normas e restrições no preparo de alimentos e oferendas para cada Orixá. Todo orixá tem suas comidas favoritas e também as que são proibidas. Um exemplo, a comida para Oxalá não pode levar sal ou dendê e deve ser de cor branca, como canjica e inhame. Esse ewo é descrito pelo Itan que fala de uma viagem que Oxalá fez para visitar seu filho Xangô.


O preceito de um Orixá engloba tanto o animal, os alimentos que lhe são oferecidos, como o preceito para cada Orixá que é diferenciado, durante o recolhimento de um filho de santo. Um alimento que o Orixá não aceita, passa a ser proibido para seus filhos, Ewo (tabu), que no candomblé bantu é chamado de quizila.


Então, chegamos a conclusão que PRECEITO, significa as normas seguidas para determinadas funções ou atos. O porque estamos agindo de determinada forma e não o ato em si, ou seja: Arriar uma obrigação, fazer um ebó, despachar algo, não são preceitos. Preceitos são os motivos, as normas, as regras e os ensinamentos que seguimos ) e que nos levaram a praticar estes atos.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015



TENDA UMBANDISTA MORADA DOS ORIXÁS

Estr. do Feital, 22 – Bairro Piedade – Magé – Rio de 
Janeiro

Próxima reunião para mesa de cura a distância, será dia

09/10 as 19:30hs.

Os interessados, deixem nome e data de nascimento até 
08/10.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

TENDA UMBANDISTA MORADA DOS ORIXÁS
Estr. do Feital, 22 – Bairro Piedade – Magé – Rio de Janeiro
Comunicamos que trabalhamos com sessões de cura, que ocorrem sempre aos sábados as 14:00hs de quinze em quinze dias.
O tratamento pode ser presencial ou a distância.
Os interessados devem curtir a nossa página, deixando nome completo, data de nascimento e sintomas.
As quintas feiras, faremos o recolhimento dos nomes das pessoas a serem assistidas na mesa de cura.
NOSSAS SESSÕES DE CURA
PRÓXIMA SESSÃO DIA 12/09/15 ÁS 14:00HS
Mentores Espirituais no Trabalho de Cura, como funciona:
OS ChefeS da mesa de cura, os nossos Mentores Espirituais " Salomão" e Caboclo Pena Branca, que atuam com demais Mentores dos médiuns da casa.
Mentores Espirituais:
Seres iluminados que trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo.
São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.
As curas espirituais podem ocorrer, como: cirurgias espirituais,
cirurgia no perispírito, fluidoterapia, Reiki, a Técnica de Cura do Ho'oponopono, De Passes (passe espiritual) - Só presencialmente, males mentais (depressão, angústia, apatia)
De Proteção:
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores ( kiumbas, Exús de baixo escalão, Rabos de Encruza, por demandas e outros), essas equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas, ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.
Em seguida, encaminhamos os nomes dos pacientes para as giras de Umbanda, onde serão efetuadas correstes, mas sempre com a presença deste no local ou na impossibilidade do seu comparecimento pela debilidade da enfermidade do mesmo, que participe da gira um parente mais próximo.
Outros:
Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia.
Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.
OBS:
Para que haja uma perfeita visita ou cirurgia espiritual, o paciente deve abster-se de café, álcool, fumos, sexo e excitantes, 24hs antes e durante o dia marcado para o tratamento.
Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá vestir-se com roupas claras e deitar. Se tiver roupa branca, será ainda melhor. Deve permanecer num ambiente calmo, com pouca luz e colocar ao lado uma garrafa branca bem lavada com água filtrada para ser bebida após o tratamento e durante a semana subsequente.
Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6 horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.
A ORAÇÃO ABAIXO, DEVERÁ SER FEITA POR TODOS AQUELES QUE ENVIAREM SEUS NOMES PARA A MESA.
ORAÇÃO AOS CABOCLOS E FALANGES DE CURA
(Para ser feita pelo paciente e pelos médiuns no início da sessão)
Peço aos Caboclos Pena Branca, Sete Flexas, Caboclo Sete Estrelas e Tupiara e aos mentores espirituais, principalmente ao Grande Mestre Salomão e Mestre Carlos, assim como os integrantes da corrente médica do espaço, como a de Bezerra de Menezes e outras, que coloquem nesta água os fluidos astrais magnéticos(colocar uma garrafa de vidro com água filtrada com agua para beber 1 cálice ao final e durante a semana) de que preciso para curar a doença existente em meu corpo físico. (dizer o nome da enfermidade) Embora reconhecendo merecedor dessa moléstia, por culpa exclusivamente minha, devo tê-la criado em decorrência de imperfeição moral, fruto de condicionamento psíquico de outras vidas, ou consequência de excessos prejudiciais, consciente ou inconscientemente praticados nesta existência, por fraqueza ou ignorância espiritual em prazeres e extravagâncias mundanas. Sendo este meu pedido tido como um arrependimento sincero diante de Deus, pretendo, assim, a Sua benevolência e a consequente atenuação dos efeitos mórbidos, para, com mais saúde e vitalidade, procurar estar em harmonia com as leis divinas, das quais estive afastado pela incompreensão, perdoável, no entanto, pela Bondade do Criador.
AMÉM

terça-feira, 18 de agosto de 2015

  AS ÁRVORES SAGRADAS

As árvores, seres de vida muito extensa e de funções extremamente relevantes ao ecossistema planetário, eram entes sagrados nas culturas antigas, dotadas dos mais altos poderes simbólicos: desde o oráculo de Zeus em Dodona que se manifestava num carvalho, ao freixo sagrado Yggdrasil das culturas nórdicas, ou ainda a figueira sob a qual Buda alcançou o nirvana. No seu sentido mais geométrico a árvore representa um eixo vertical ramificado nos extremos que liga dois infinitos opostos: o céu e a terra, e serve de referência ou guia do homem na sua caminhada para o conhecimento. A árvore sagrada era vista em diferentes culturas como o eixo do mundo, Axis Mundi, signo da regeneração da comunidade. O druida na cultura celtaera considerado simultaneamente vidente, curandeiro e filósofo. Há árvores centenárias ou milenares ainda vivas. Se fosse possível aprender com elas, com certeza a evolução dos seres humanos teria tomado outro rumo.
Confira nossa lista.
1- Carvalho:
carvalho 001
Árvore símbolo adotada pelos Druidas célticos, essencialmente escolhida por sua imponência e por sua longevidade.
2- Axis Mundi:
axis mundi
Árvore que torna possível a ligação entre os seres humanos e os deuses.
3- Yggdrasil:
yggdrasil
Árvore da vida dos nórdicos. (A mitologia nórdica exerce extrema influência em algumas religiões atuais)
4- Baobá:
Baoba 001
Árvore africana sagrada, há especulações de que esta árvore tenha se tornado sagrada primordialmente pelo fato de ela armazenar em média 120.000 litros de água.
5- Árvore da Vida:
arvore da vida
Árvore que aparece em Gênesis 2:9 (Então o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal). Novamente encontramos a representação da serpente como no Yggdrasil.
6- Piteira:
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Asteca, geralmente o Xamã da tribo se alimentava com a seiva da Piteira.
7- Virola:

Árvore enteogena sagrada na região da Colômbia. Povos locais utilizam-se da Virola em pó para encontro com os deuses até hoje.
8- Iroko:
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Sagrada para Candomblé africano está ligada a fecundidade e longevidade. A madeira da Iroko é hoje muito utilizada na construção civil. No Brasil algumas vertentes do Candomblé atribuem também a Ganeleira Branca e a Jurema Preta.
9- Oliveira:
oliveira
Simbolicamente foi uma oliveira florida o dom que Atena ofertou no concurso para a escolha do nome da cidade que ficou nomeada sob a sua proteção, pois venceu junto do júri dos deuses. A oliveira florida, promessa de fruto, dá origem ao azeite, o óleo sagrado, que tempera, alimenta e ilumina. Christos em grego significa ungido pelo óleo sagrado.
10- Wang – A árvore do homem:
WANG
Os três traços horizontais do símbolo wang representam o céu, o homem e a terra, por ordem descendente, ligados verticalmente por um quarto traço, o espírito. O homem referido é o homem universal que tem como função ser mediador entre o céu e a terra, através do seu pensamento.
A Terceira Visão
A extraordinária força da mente humana
[Resumo] No Tibete acreditam que o corpo humano é uma mera concha, ativada pelo ente maior, o super Eu que se liberta durante o sono ou depois da morte; acreditam que o homem é colocado dentro de um corpo físico e enfermiço de forma a poder aprender e progredir; durante o sono, o homem volta a viver num plano diferente de existência, quando uma pessoa se deita para dormir, o espírito liberta-se da carcaça física e flutua no espaço. O espírito continua em contato com o corpo através do “cordão de prata” que se mantém preso até o momento da morte. Os sonhos são experiências vividas no plano espiritual do sono. Quando o espírito volta ao corpo, o choque do acordar deforma a memória do sonho, a menos que se tenha recebido treino especial de forma a que sonho pareça altamente improvável para a pessoa acordada.
Não existe a morte, assim como ao fim do dia um homem despe suas roupas, assim a alma se desfaz do corpo quando este está gasto e velho. A morte é nascimento. Morrer é simplesmente o ato de nascer em um outro plano de existência. O espírito é eterno. O corpo é um mero invólucro temporário que cobre o espírito, que é escolhido de acordo com a missão a cumprir na Terra. A aparência exterior é, portanto de pouquíssima importância. O que importa é a alma que está dentro. Um grande profeta pode parecer nas vestes de um mendigo enquanto um homem que muito pecou na sua vida anterior pode desta vez nascer em riqueza para o experimentar e ver se continua a pecar quando não tem a desculpa da pobreza para o tentar.
Um homem pode sofrer muito durante sua vida, e isso não significa necessariamente que na sua vida anterior foi um pecador, talvez essa seja a melhor maneira de aprender certas coisas. A experiência pessoal é o melhor mestre.
As pessoas têm auras, perfis coloridos que circundam o corpo e pela intensidade dessas cores as pessoas clarividentes podem deduzir o estado de saúde, de caráter e o estado geral de desenvolvimento espiritual da pessoa. Essa aura é a radiação da força vital íntima, do eu, ou da alma. No momento da morte essa luz diminui um pouco quando a alma abandona o corpo na sua viagem para o estágio seguinte da sua existência. No momento da morte o cordão que junta os corpos, físico e espiritual, adelga-se, quebra-se e o espírito afasta-se. É nessa ocasião que ocorre a morte que não é mais que o nascimento numa nova vida, pois esse cordão é semelhante ao cordão umbilical que é cortado para permitir ao recém-nascido uma existência independente.
Na opinião dos tibetanos, um corpo leva três dias para morrer, é esse o tempo necessário para a cessação de toda atividade física e para o espírito, a alma, se libertar completamente de seu invólucro carnal. Acreditam que durante a vida de um corpo se forma um duplo etéreo, esse duplo etéreo pode tornar-se um fantasma. Provavelmente todos já tiveram a seguinte sensação: depois de olhar para uma luz forte, virar-se e aparentemente continuar a ver a luz. Nós consideramos um fenômeno elétrico, um campo de força, e esse duplo etéreo que fica além da morte é semelhante a luz que se vê depois de olhar para um forte foco luminoso ou, em termos de eletricidade, como um forte campo magnético residual. Se o corpo tem razões fortes para se agarrar a vida, cria uma forte força etérea e esta forma um fantasma que fica a habitar os cenários familiares.
Há três corpos básicos: o carnal, por intermédio do qual o espírito aprende as árduas lições da vida; o etéreo ou magnético, que é construído por cada um de nós com a nossa lascívia, os nossos apetites, as nossas paixões fortes e o espiritual, a “alma imortal”. Esta é a crença lamaísta que não corresponde a crença budista ortodoxa. Uma pessoa ao morrer, tem de passar por três estágios, é preciso dispor do seu corpo físico; é preciso dissolver o seu etéreo e é preciso ajudar o seu espírito a encontrar o caminho do seu plano de existência especial. Os antigos egípcios também acreditavam nesse duplo etéreo, nos guias dos mortos e no mundo dos espíritos.
Há muitos anos, de acordo com as lendas do Tibete, toda gente podia usar a terceira visão. Nesses dias os Deuses passeavam pela Terra e misturavam-se com os comuns mortais. A humanidade concebeu a idéia de tomar o lugar dos Deuses e matá-los, esquecendo-se de que os Deuses viam melhor aquilo que os homens podiam ver. Como castigo foi lhes retirada a faculdade da terceira visão. Mas através de gerações alguns tem nascido com a faculdade da clarividência. Aqueles que têm esse dom podem ter esse poder aumentado mil vezes por meio de tratamento apropriado. Como todos os dons especiais, têm de ser tratado com cuidado e respeito.

sexta-feira, 19 de junho de 2015




PONTOS RISCADOS NA UMBANDA

Na verdade é o selo, o cartão de visitas, a identificação, o brasão e bandeira da entidade. É uma espécie de campo de força onde o instrumento utilizado pela entidade em seu efetivo campo de trabalho é a Pemba.

E esta maneja as forças de sorte a lhe conferir afinidade com a entidade, identificado a quem ela se subordina, nem como os seus domínios ao ser usado para riscar o ponto.

Pode-se afirmar que a Pemba e um instrumento sagrado da Umbanda, pois nada pode se fazer com segurança sem os pontos riscados. A Pemba e confeccionada em calcário e modulado em formato ovóide alongado, e serve para, para ao riscar, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as energias cósmicas. Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual, eles identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange.

Quando são traçados sem conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos inócuos. Como podemos ver, os pontos riscados é magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos conhecimentos.

Riscar um ponto de traz para frente é inverter ou perverter a força da magia. Então não basta ver um ponto no livro para risca-lo sem o devido conhecimento. O mau uso do ponto riscado pode levar as conseqüências imprevisíveis, comparáveis as de um leigo em assuntos de eletricidade, entrando numa casa de forças e pondo-se a manejar as chaves ou embaralhar os fios, com o que acabara de provocar curtos circuitos, incêndios e eletrocussões em si e nos outros.



PONTOS RISCADOS

Um ponto riscado pode ser usado, dependendo do trabalho ou cerimônia a ser realizada, utilizando Pemba, marrafo (pinga) Fundanga (pólvora) Azeite, com o ponteiro na areia ou ate mesmo mentalmente, o que requer muita prática. Mas lembre-se: só se utiliza a pólvora ou pinga com autorização superior. Quanto ao uso da Pemba, estudo o sentido e o valor das cores, só utilize a Pemba preta aquele que foi autorizado para tal.

Na umbanda o mais usual é o trabalho com a Pemba branca, azul, verde e amarela, também é usual a cor derivada do vermelho. Lembrem mais uma vez que todo ponto riscado é magia, com todo significado da sua grafia e ondas vibratórias. Por exemplo, a suástica como símbolo sagrado, cujas utilizações dadas há tempos imemoriais, símbolo este utilizado mesmo pelos Papas da religião católica, teve suas ondas invertidas pelo pseudo-arianos e como símbolo, acobertou e direcionou a Segunda Guerra Mundial.

Outro símbolo também muito conhecido e adotado como símbolo de alta magia é a conhecida estrela de Davi, ou a estrela de seis pontas, que hoje sabemos através do conhecimento revelados aos Umbandistas, tratar-se da estrela do equilíbrio, ou seja, estrela do trono da justiça de Deus, que o nosso divino pai Xangô 
QUE TAMBÉM REPRESENTA A UNIÃO DAS DUAS ENERGIAS DE DEUS - MASCULINA E FEMENINA. É interessante também observar que, quando um filho de Umbanda se apresenta perturbado dentro de um templo, muitas vezes notamos o Babalorixá cruzar seu corpo com Pemba.

Isto representa a escrita divida, através da magia para chamar a razão à entidade obsessora, a fim de que ela possa conhecer através deste traçado cabalístico, o seu erro e abandonar este filho que ate então obsidiava. Assim pode-se afirmar sem sombra de dúvida, que sem os pontos riscados nada se poderia fazer com seguranças, nem com firmeza.


Em, 20/07/2015-MT