sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO

Acho oportuno comentar sobre a diferença existente entre animismo e mistificação. Animismo significa o que é próprio da alma e considera a alma,simultaneamente, princípio de vida orgânica e psíquica. Se tem como causa o espirito desencarnado o fenômeno é denominado Espiritual ou Mediúnico mas se o espirito é o próprio encarnado ,chama-se Anímico. Tanto na Umbanda,onde trabalhamos com entidades que usam roupagem fluídica de Caboclos,Pretos Velhos, Exus e tantos outros, como no Kardecismo ou em qualquer religião que se valha da incorporação se justifica o emprego do animismo pois o espirito (alma) do médium é parte integrante dessa modalidade. O que se discute é o quanto o médium interfere durante o transe mediúnico pois quanto maior a interferência mais animismo esta sendo praticado o que, no meu entender, é inaceitável. Penso que devemos deixar a entidade que nos assiste atuar de forma total e para isso o médium deve se preparar para se "entregar de corpo e alma" aos trabalhos mediúnicos. A credibilidade daquele que incorpora Caboclo, Preto velho e outras entidades ou seja, o médium é de fundamental importância na hora de uma consulta.
Mistificar significa enganar portanto a mistificação, nas religiões que trabalham com o transe mediúnico(incorporação) significa logro total ou seja, o médium finge estar incorporado quando na verdade não existe nenhuma entidade atuando, o que é inconcebível.
O que se espera é a conscientização de todos para que se trabalhe sério dentro dos terreiros tendas ,choupanas pois nos será,com certeza, cobrado pelo Astral Superior quando do nosso desencarne.

MT/2016.

terça-feira, 8 de novembro de 2016



PRINCÍPIOS BÁSICOS DA UMBANDA


Muitos ignoram certas verdades sobre a Umbanda e a julgam apressadamente, sem conhecer seus ideais, gerando todas as dificuldades e o preconceito que ela vem enfrentando, isso por culpa de alguns dirigentes de terreiros que por também, muitas das vezes, não conhecerem estas verdades, manipulam e enganam seus seguidores e a si mesmos, julgando estarem praticando a Umbanda quando na realidade são meros instrumentos de "entidades" ou espíritos que não tem o mínimo de conhecimento das questões espirituais. Quando também não se deixam levar por sua vaidade pessoal e na maioria das vezes são mal informados sobre a origem e a verdadeira natureza da Umbanda, o que os leva a confundi-la com os Cultos de Nação ou com o Espiritismo.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus     rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:

·           A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
·           O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
·           O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
·           A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
·           Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
·           Tem como fundamento básico de seus rituais: o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
·           A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
·           A crença na imortalidade da alma;
·           A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;

Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.


Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião.


1-       Sectarismo Religioso: São grupos de pessoas fanáticas que defendem obstinadamente seu ponto de vista, com uma posição extremista e antefraterna.

terça-feira, 5 de julho de 2016



SUPERAÇÃO



Principais Ervas da jurema
OS Sempre ouvimos Guias receitarem erva Pará, Banhos, defumações, Chas, inalações,
emplastro, mastigação, "batimento de Folhas", patuas e etc.

Como Ervas DETEM Grande Quantidade de axé (Energia mágico universal, sagrada), that Bem combinadas Entre si, DETEM forte Poder deLimpeza da aura e produzem Energia positiva. Dentro da jurema como Ervas São consagradas um Entidades da jurema, Não Tem nada haver com Orisa Osanyin dos Yoruba. Como Folhas como erva, como plantas, Tem o Poder de Curar OU matar, FICA um Critério de Cada um,
apoiado na Lei do "Livre Arbítrio" Consciência EA apoiado na Lei do "Retorno", Fato daqueles
Que utilizam como Faculdades botânicas e mágicas parágrafo Fazer o mal, sem duvida Alguma Terao that defrontar com tão consequencias de SEUS Atos. Como Ervas, devem Ser Usadas de Três Formas Diferentes: -efeito medicinal - Efeito litúrgico -ritualístico Efeito. A jurema E UMA planta da Família da leguminosa. Os frutos das plantas leguminosas São vagens. Existem varias Espécies de jurema, Como Por Exemplo: jureminha, Jurema Branca, Jurema Preta, Jurema da Pedra eJurema Mirim. A Jurema, also conhecida Como Jurema-preta, TAMBÉM E Nome de Uma Bebida Sagrada Feita com a raiz da Árvore fazer MESMO Nome (Mimosa hostilis). Pajés OS, Sacerdotes tupis, fazem also Outra Bebida Sagrada da jurema-branca ( Mimosa verrucosa), parágrafo estimular sonhos afrodisíacos. E Um tipo de Bebida Sagrada servida em reunioes Especiais. Das Raízes e raspas DOS Galhos, feiticeiros OS e pajés, babalorisá, mestres OS fazer catimbó, Os pais-de-terreiro fazer candomblé de caboclo fazem USO abundante. E utiliza Tradicionalmente parágrafo barbatanas Medicinais e Religiosos. Sua casca E USADA Pará barbatanas Medicinais ea casca de raiz SUA E um NAS parte da planta USADA cerimónias religiosas, pois possui Maior parte dos Alcalóides psicoativos. This planta TEM Muita importancia nenhuma culto espiritual dos caboclos e NAS Regiões Norte e Nordeste do Brasil, tanto Que Dá nomo um hum culto Chamado de "Culto à Jurema". A jurema E utilizada Para tomar banho de descarga com SUAS . Folhas Servir Como defumador, cura de dor de dente, Doenças sexualmente Transmissíveis, insônia, Nervos, Dores de Cabeça. Faz AINDA: figas, patuas, rosários. Utiliza-se Para Fazer rezas com SUAS FOLHAS contra mau-olhado e Olho-grande. Serve AINDA parágrafo Fazer hum dos MAIORES Fundamentos do Culto à Jurema, Que É Uma bebida à base de de infusão das Folhas da jurema, com casca do tronco e da raiz Misturado com mel de

2 abelha, garapa de cana-de-açúcar e cachaça. Essa E a bebida preferida dos Encantados that baixam nenhuma Toré e no Culto à Jurema. Arvore Tipicamente paraibana, a jurema E venerada Quase Como Uma divindade. Frondosa e de Beleza Impressionante, vive Mais de 200 anos, E espinheira é Sua fama corre o Brasil EO Mundo. Segundo a Crençaindígena, possui Poderes milagrosos, emanando Fluidos benéficos. Em SUA parte externa Existe Uma Camada de lodo empregada em defumações, parágrafo o banho de Limpeza. Da casca, flor, e da Folha de São extraídas emulsões Para o preparo de Bebidas, Banhos Aromáticos Para afastar Entidades maléficas e fortificar os mestres.
Nome-popular Aroeira-comum, aroeira vermelha, pimenta do Peru.
Considerações: Encontradas em Regiões Nordeste Sudeste e Sul, nos candomblés jeje-nagôs São Usadas nsa Sacrificios de animaisquadrúpedes forrando-se o Chão com ELA, Muito agrada o Orisa PARA O Sacrifício. Como Crenças enraizadas dizem that Pela manha ESTA Ewé pertença a Ogun a tarde pertença a ESU e AINDA sirva para Vestir Osanyin. SEUS Galhos São utilizados parágrafo ebós e . Sacudimentos Uso na medicina: Anti-reumatico, resina SUA servir de para combater bronquites crónicas Casca QUANDO cozida, indicada contra feridas, Tumores, inflamaçõesEM GERAL, e diarréias corrimentos.
Nomes Populares- Alecrim, rosmarino, erva da recordação.
Sua Origem remonta Às Praias do Mediterrâneo (o Nome rosmarinus VEM fazer latino Que Significa "o orvalho Que VEM do mar", devido Ao cheiro das flores vegetando à beira mar). . Carlos Magno obrigava OS Camponeses um Cultiva-lo. Foi companheiro dos portugueses NAS Entradas e Bandeiras. Antigamente queimavam-se caules de alecrim Para purificar o ar faz . Quarto de Doentes em hospitais Uso na medicina: Bom parágrafo OS rins e vesícula e Equilíbrio da pressao arterial, auxiliando a Circulação boa; auxilia Nos Estados de Depressão, dores reumáticas, digestão, a Facilita menstruação, gota combate, icterícia E anti-séptico, sedativo, fortalece a Memória. Bochechos de infusão São Recomendados Para ALIVIAR aftas, estomatites e gengivites.
Nome Popular-Alfazema, Subarbusto vivaz de ramos retos acinzentados, como Flores Sao azuladas em forma de espiga, de cheiro suave e inesquecível.
Utilizada desde a Antiguidade em medicina e perfumaria, E cultivada na França, Itália, Espanha, Bulgária e Marrocos. Os Romanos utilizavam-na parágrafo perfumar a Água dos Banhos e em Massagens, soluçar uma forma de óleo.

3 O Seu nome Quer Dizer desafio OU desconfiança, Porque Nos terrenos Mais Áridos e secos, algumas cobras si costumam Esconder Entre ELA. Nºs rituais de Umbanda E consagrada Ao Orixá Yansã e AOS IBEJIS, utilizada Sendo (em forma de óleo OU perfume) Pelos baianos also. A Alfazema E erva deTodos os Santos, e de Osanyin TAMBÉM. Chamada de lavanda servir Para Todos OSTipos de banho e that PODE Ser Todas Quase USADA em como Obrigações e defumações Regida POR Mercúrio, purifica e devolver a alegria. Queimada sem Solstício de Verão desde a Antiguidade parágrafo Aumentar a Concentração ea Consciência. O Seu óleo purifica e DESENVOLVE Poderes Psíquicos EO incensoharmoniza o ambiente. Como SUAS flores Contém óleo essencial e MUITOS Outros Componentes Entre OS Quais acetato de linalilo, linadol e terpineno-4-ol. Tem Propriedades sedativas e calmantes. O Seu óleo essencial possui Propriedades bactericidas ligeiras, anti-SÉPTICAS e cicatrizantes, podendo utilizar-se sem Tratamento de Ataques de tosse e constipações. Utiliza-se also parágrafo TRATAR queimaduras ligeiras, picadas de Insetos e em gargarejos parágrafo a higiene bucal.
Nome Popular-Anis-Estrelado, Illicium verum, SEUS frutos Tem uma forma de estrela de 8 a 12 pontas e e de cor castanha.
A Essência do anis-estrelado, POR Conter anetol, TEM Efeitos Tóxicos Sobre o Sistema nervoso, causando Delírios e convulsões, Tomado when em doses Elevadas. O anis-estrelado (Illicium verum), NÃO DEVE Ser confundido com oanis (Pimpinella anisum L.) apesar de Conter o MESMO Princípio Ativo (anetol) tendão Propriedades semelhantes Aquela planta. E digestivo Como o anis, porem e Mais Concentrado. E carminativo E MUITO Útil Nos Casos de digestões dificeis, Fermentação intestinal e flatulência. Alivia OS espasmos das vísceras ocas(Estômago, vesícula biliar, intestino, útero). O anis-estrelado E TAMBÉM Conhecido como anis-da-China, anis-do-Japão, anis-da-Sibéria, funcho-da-China. Em Portugal: badiana, anis- estrelado; Espanha: anis estreliado, anis de estrella, anis de China; França: badiane, anis de la Chine; Inglaterra:. Anis estrelado, Chineses anis Partindo Deste principio, Fácil perceber Que Toda a Natureza PODE Ser manipulada (adequadamente) PARA O beneficio OU maleficio de todo Ser vivo, logicamente NÓS Que somos
Disso parte. QUANDO Nosso Corpofísico e / ou o "Corpo espiritual" se RECENTE de falta OU Excesso
de Alguma substancia não Seu Equilíbrio de Seu Complexo Sistema, Podemos Encontrar NAS Ervas substancias Que Irão recompor este Complexo Sistema. Como also Pará Diversos barbatanas Outros.

Por Leonardo Amaral.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Morada dos Orixas: NO REINO DE EXÚ:Exu é um dos grandes pontos de...

Morada dos Orixas:



NO REINO DE EXÚ:Exu é um dos grandes pontos de...
: NO REINO DE EXÚ: Exu é um dos grandes pontos de conflito na KIMBANDA com relação a outras religiões, por falta de entendim...

Morada dos Orixas: Prece a Oxóssi Oh caçador! Guerreiro de uma única...

Morada dos Orixas:
Prece a Oxóssi Oh caçador! Guerreiro de uma única...
: Prece a Oxóssi Oh caçador! Guerreiro de uma única flecha, cavaleiro da alegria e da esperança. Rei das Matas, Rei de Umban...

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Morada dos Orixas: AS ÁGUAS DE OXALÁ:É um ritual anual de purificação...: AS ÁGUAS DE OXALÁ: É um ritual anual de purificação, renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo cic...

Morada dos Orixas: SOU DO TEMPO QUE UMA REZA FEITA COM FÉ E UM BOM BA...

Morada dos Orixas: SOU DO TEMPO QUE UMA REZA FEITA COM FÉ E UM BOM BA...: SOU DO TEMPO QUE UMA REZA FEITA COM FÉ E UM BOM BANHO DE ERVAS, SANAVA QUALQUER MAL. ORAÇÃO DE FECHAMENTO DE CORPO Justo Juiz de Naza...



Amuletos da sorte são objetos que possuem uma função proteger a pessoa de perigos ou doenças. Dizem que na vida para se ter sucesso é preciso ter muita sorte, mas afinal o que é sorte? Sorte é estar ligado no universo, ter pensamentos positivos ou vibrar positivamente. É saber ver, ler e sentir as oportunidades que a vida nos dá e concretizar estas oportunidades.

A sorte, aliada ao poder do pensamento positivo, são imbatíveis. Mas, como às vezes só fé fraqueja, podemos abusar de símbolos, objetos, patuás ou talismãs para atrair sorte e realizar nossos objetivos com sucesso. 
Conheça os objetos e símbolos que trazem sorte
Elefante: muito usado para atrair riqueza e prosperidade. Alguns carregam na bolsa ou chaveiro. O mais comum é ter em casa ou trabalho sobre a mesa. Em geral, ficam de costas para a porta de entrada, pois dizem que nesta posição atrai sorte.
Jade: Esta é uma pedra preciosa que significa imortalidade, trazendo tranquilidade e purificação pela sua cor esverdeada. Ela também já foi usada no combate a ruína e solidão.
Figa: na verdade a figa é usada para se proteger no olho-gordo e inveja, pois atrapalham muito a nossa sorte. É muito comum tê-la em corrente de pescoço, atrás da porta ou na bolsa.
Sol: é um dos simbolos universais de prosperidade, sorte e proteção. Em muitas culturas, o sol simbolizava a vida, as divindades e o ouro. Ter um sol sempre à vista, representa ter luz no ambiente.
Peixes: para os orientais é um símbolo de riqueza e abundância. Podem também significar fertilidade.
Lua crescente: é uma figura que traz proteção e amor. Pode ser usados em quadros, tecidos ou como pingentes.
Pombo: eterno símbolo da paz. Ter dentro de casa uma estatueta com este pássaro é trazer para família tranqüilidade. Para muitos, é um símbolo de espiritualidade.
Abelha: Este inseto tem o poder de estimular capacidade de trabalho, eloquência e obediência que usa um broche ou ingente com seu símbolo.
Moedas da sorte: representam riqueza e bens materiais. Atraem bons negócios e prosperidade. É muito comum ter em casas orientais três moedas chinesas presas no meio por um cordão vermelho.
Buda: a imagem de Buda é símbolo de amor, paz e felicidade. Entre as várias imagens de Buda, existe uma que é conhecida como Buda da riqueza, aquele que está sempre sorrindo. Este Buda deve ser colocado num pires com moedas ou arroz. Irá atrair sorte, fortuna e alegria.
Olho grego: usado como talismã de proteção contra o olho gordo. Para muitos, pode ser usado para atrair sorte.
Olho de cabra: são sementes de uma árvore, usadas para afastar inveja e atrair sorte.
Trevo de quatro folhas: é um dos símbolos mais antigos para atrair boa fortuna. Dizem que quem acha um trevo de quatro folhas terá sorte eterna.
Fita do Senhor do Bonfim: originário da Bahia, a fita do Senhor do Bonfim é usada por todos para atrair sorte e o que for pedido nos três nós que é dado quando amarramos a fita no braço. Dizem que ela tem mais força quando a ganhamos.
Estrela de Davi: é uma estrela de seis pontas que quando usada, seja junto ao corpo ou em ambientes, atrai proteção e prosperidade.
Ferradura: muito usada atrás das portas de residências e comércio para atrair sorte e quebrar as negatividades.
Sapo da fortuna: muito usado para atrair riqueza. É claro que existem muitos outros símbolos de sorte. Use aqueles que você realmente acredita que irá atrair sorte para você e sua vida.
Em, 17/03/2016- MT

sexta-feira, 4 de março de 2016

O ESTALAR DE DEDOS Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas? Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima ou até considerar uma mero cacoete de médium. Então vamos às explicações: Como sabemos, ou pelo menos deveríamos saber, somos seres energéticos encapsulados pela vestimenta densa da carne, a qual nos faz suportar, igual densidade do mundo material pelo qual estagiamos. Neste corpo físico em específicos encontram se aglomerações nervosas as quais denominados de plexos. Sob cada um desses plexos, por sua vez, existindo em outra realidade que poderíamos denominar como realidade extra-física existem os chamados chacras. Os chacras são os mecanismos responsáveis pela sustentação energética dos seres. É a partir dos chacras que captamos e exteriorizamos energias. É também por intermédio deles e de sua exteriorização que são formados os escudos luminosos e energéticos que envolvem nossos corpos denominados de Aura. Existem em nosso corpo energético (duplo etérico) milhares de chacras, porém, os mais conhecidos e estudados estão em número de 7 (sete) e são chamados de Chacras Primários. São eles:
• Coronário (Chacra da Coroa);
• Frontal (Chacra da Testa/Chacra do 3º Olho);
• Laríngeo (Chacra da Garganta);
• Cardíaco(Chacra do coração/ou Chacra dos sentimentos); . Gástrico (Plexo Solar, Estomago/ou ou Chacra das Emoções);
• Esplênico (Chacra do Baço);
• Genésico/Básico (Chacra Sexual)
Voltando ao estalar de dedos, nossas mãos e dedos possuem também, uma grande quantidade de pequeninos terminais nervosos. Estes terminais que poderiam ser chamados de chacras secundários, durante o "estalar de dedos", funcionam como ponte de conexão, comunicando-se instantaneamente com cada um dos chacras primários de nosso corpo. Este relacionamento se dá da seguinte forma:
• Dedo Polegar: Chacra Esplênico (região do baço)
• Indicador Cardíaco (coração) • Anular Genésico ou básico (base da espinha) • Médio Coronal (alto da cabeça)
• Mínimo Laríngeo (garganta)
• Na região quase central da mão Gástrico (estômago) • Próximo ao monte de Vênus (região "gordinha" da mão) Chacra Frontal (testa). Estas são algumas das terminações nas palmas das mãos, apenas para ilustrar a correspondência existente. O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus e dentre as inúmeras funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e da freqüência do corpo astral, a descarga de energias negativas, além de certas condições psíquicas particulares aos médiuns, que ativam faculdades propiciatórias à magia e à mecânica de ordem astral. Ao observarmos uma entidade trabalhando com um médium estalando os dedos, veremos que além do estalo eles fazem signos como estrelas, um triângulos, cruzes, círculos, enfim... Ativam através deste mistério um símbolo que abrirá um portais energéticos de recolhimento ou de irradiações de energias. Pode-se também observar, que os guias estalam os dedos sobre si (ao redor do médium), descarregando as energias contrarias que vão sendo retiradas dos consulentes. Aos médiuns de clarividência é possível observar como se fossem pequenas fagulhas de fogo dispersadas em direção ao consulente, médium ou objeto. Estas fagulhas, mesclas energéticas do astral e corpóreo (entidade/médium) tem fundamental importância no desenrolar dos trabalhos. Dito isto, e isentos da ignorância inicial dos fatos, podemos agora observar estas práticas manifestadas com outros olhos ao adentrarmos em um terreiro, admitindo que o estalar os dedos possui fundamentos energéticos reconhecidos não somente pela religião de Umbanda, mas também, pelas múltiplas ciências que estudam os fenômenos bioenergéticos dos seres.

quinta-feira, 3 de março de 2016





NO REINO DE EXÚ:
Exu é um dos grandes pontos de conflito na KIMBANDA com relação a outras religiões, por falta de entendimento, pela ignorância e pelo preconceito.
Muitos acreditam que nossos amigos Exus são Demônios, maus, ruins, perversos, que bebem sangue e se regosijam com as desgraças que podem provocar.
É necessário entender que no sincretismo afro-católico (imposto num processo de aculturação dos Negros pelos padres Católicos) os Orixás foram associados aos Santos Católicos, inclusive Exu, que é representado por Santo Antônio (Santo Antônio de Pemba, Santo Antônio de Ouro Fino, etc.). Mas Porquê este Orixá, irmão de Ogum, animado, gozador, alegre, extrovertido, sincero e sobretudo amigo, foi comparado com o Diabo das profundezas macabras dos INFERNOS? Bem, para conhecer está história vamos viajar para 6.000 anos atrás, local, Mesopotâmia.isso lembrando exu como exu orixa de naçoes e candomble........
A Demonologia Mesopotâmica influenciou diversos povos: Hebreus, Gregos, Romanos, Cristãos e outros. Sobrevive até hoje nos rituais Satânicos que muitos já devem ter escutado e visto notícias na televisão e lido nos jornais nacionais e internacionais, principalmente na Europa e EUA.
Na Mesopotâmia os males da vida que não constituíssem catástrofes naturais eram atribuídas aos Demônios ( No mundo atual as pessoas continuam a fazer isso). Os Sacerdotes, para combater as forças do mal, tinham que conhecer o nome dos Demônios e perfaziam enormes listas, quase intermináveis. O Demônio mau era conhecido genericamente como UTUKKU. O grupo de 7 (sete) Demônios maus é com freqüência encontrado em encantamentos antigos. Se dividiam em Machos e Fêmeas. Tinham a forma de meio Humano e meio Animal: Cabeça e tronco de Homem ou Mulher, cintura e pernas de cabra e garras nas mãos. Com sede de sangue, de preferência Humano, mas aceitavam de outros animais. Os Demônios freqüentavam os túmulos, caminhos (encruzas), lugares ermos, desertos, especialmente a noite.
Nem todos eram maus, haviam os Demônios Bons que eram envocados para combater os Maus. Demônios benignos são representados como gênios guardiões, em número de 7 (sete), que guardam as porteiras, portas dos templos, cemitérios, encruzas, casas e palácios.
Bom, os Negros africanos em suas danças nas senzalas, nas quais os brancos achavam que eram a forma deles saudarem os Santos, incorporavam alguns Exus, com seu brado e jeito maroto e extrovertido assustavam os brancos que se afastavam ou agrediam os Negros escravos dizendo que eles estavam possuídos por Demônios.
Com o passar do tempo, os brancos tomaram conhecimento dos sacrifícios que os Negros ofereciam a Exu, o que reafirmou sua Hipótese de que essa forma de incorporação era devido a Demônios.
Assim, como Exu não é bobo, assumiu, sem dizer que sim ou que não, esse estereótipo colocado pelo branco.
As cores de Exu, também reafirmaram os medos e a fascinação que rondavam as pessoas mais sensíveis.
Assim, o que aconteceu foi uma associação indevida, maldosa, entre aos Demônios Judaico-Cristãos e os Exus Africanos, simplesmente por similaridades em relação a cores, moradas, manifestação de personalidade, etc. Isso com o tempo foi caindo no gosto popular, na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente pertubadas e comesou a se construir "a visão real", de que Exu é o Demônio.
Muitos médiuns despreparados , ou pertubados mental e espiritualmente, recebiam Exus que diziam-se Demônios. Nessa onda de horror ou de terror, alguns autores Umbandistas do passado,, fizeram tabelas de "nomes cabalísticos dos diabos", associando esses nomes aos Exus de kimbanda, como: Exu Marabô ou diabo Put Satanaika, Exu Mangueira ou diabo Agalieraps, Exu-Mor ou diabo Belzebu, Exu Rei das Sete Encruzilhadas ou diabo Astaroth, Exu Tranca Ruas ou diabo Tarchimache, Exu Veludo ou diabo Sagathana, Exu Tiriri ou diabo Fleuruty, Exu dos Rios ou diabo Nesbiros e Exu Calunga ou diabo Syrach. Sob as ordens destes e comandando outros mais estão: Exu Ventania ou diabo Baechard, Exu Quebra Galho ou diabo Frismost, Exu das Sete Cruzes ou diabo Merifild, Exu Tronqueira ou diabo Clistheret, Exu das Sete Poeiras ou diabo Silcharde, Exu Gira Mundo ou diabo Segal, Exu das Matas ou diabo Hicpacth, Exu das Pedras ou diabo Humots, Exu dos Cemitérios ou diabo Frucissière, Exu Morcego ou diabo Guland, Exu das Sete Portas ou diabo Sugat, Exu da Pedra Negra ou diabo Claunech, Exu da Capa Preta ou diabo Musigin, Exu Marabá ou diabo Huictogaras, e o nosso Exu-Mulher, Exu Pombagira, simplesmente Pombagira ou diabo Klepoth. Mas há também os Exus que trabalham sob as ordens do orixá Omulu, o senhor dos cemitérios, e seus ajudantes Exu Caveira ou diabo Sergulath e Exu da Meia-Noite ou diabo Hael, cujos nomes mais conhecidos são Exu Tata Caveira (Proculo), Exu Brasa (Haristum) Exu Mirim (Serguth), Exu Pemba (Brulefer) e Exu Pagão ou diabo Bucons.
Comerciantes inescrupulosos ou, simplesmente, ignorântes, criaram imagens de Exus como diabos, cada vez mais estranhos e aterradores (cifres, rabos, partes de animais ...). construindo no imaginário de muitos médiuns e da população Brasileira, um esteriótipo de Exu = Diabo, Exu = Satanás, Exu = Coisa Ruim.
Hoje em dia as casas de Umbanda (centros, terreiros, tendas ...), pelos estudos, pelo conhecimento e pela orientação dos reais Exus, estão abolindo essas imagens e condenando seu uso. Assim como, recriminando médiuns e supostas entidades que se manifestam dessa maneira dentro dos Terreiros. Porém, o mal foi feito, o esteriótipo atingiu o psique das mentes mais fracas e, muitas vezes, vemos em certos canais de televisão que fazem programas religiosos, a invocação dessas aberrações e a indevida associação aos Exus de Umbanda. O que podemos dizer é que quem invoca a Deus, Deus o tem; quem invoca do Diabo, o diabo o tem.
Algumas correntes religiosos estão alimentando na população que participam de seus ritos, a visão de que a culpa para a masela de suas vidas são os Diabos, os Exus, que vêm babando, cam as mãos tortas, grunindo, gritando ( "vou levar, vou levar ... !!!"), todos tortos e formatados dentro de um psique moldado e caricato.
Essas religiões e/ou seitas, estão alimentando o medo, a ignorância, o preconceito, a discriminação e a ilusão de que a culto pela dor alheia é causado pela kimbanda e pelos seus guias, principalmente os Exus. Então fiquem sabendo que isso é mentira, é ilusão é ignorância.
Exu combate o mal, ele devolve o que mandam de ruim, é justo, tem eqüilibrio em suas decisões e em seus trabalhos. Ele não é, e nunca foi o diabo.Mas então quem é EXU?
Ele é o guardião dos caminhos, soldado do mundo astral, emissário entre os homens e os anjos caidos , lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.
Exu não faz mau a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, as vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esta entidade malvada.
Existem entidades que se dizem Exu e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane, Exu que é Exu, não faz mau, a não ser com quem merece e além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa tome juízo, se comporte bem na vida,
Exu, O Guia.
Existem dois portadores do nome Exu. Um é o Orixá Exu. O outro, são os Guias chamados de Exu (espíritos, muitos, não mais reencarnacionais) que vêm na emanação principal de Exu (O Orixá) que lhes deu suas características, seus gostos, seus hábitos. Porém, esses Exus, também são subordinados a um Orixá regente, que pode ser Omulu, Xangô, Oxossí, ...
Correntes antigas, Esotéricas, montaram uma hierarquia para os Exus (Guias), relacionando 7 (sete) Exus (Guias) principais, considerados como os 7 (sete) chefes de Legião, que comandam e coordenam outros Exus (Falanges), sendo que cada um de seus comandados também comandam mais 7 (sete), seguindo uma ordem hierárquica de cima para baixo de 7 (sete) em 7 (sete).
São eles os 7 (sete) Exus guardiões ou principais:
Sr. Rei das Sete Encruzilhadas;
Sr. Marabô;
Sr. Tranca Ruas;
Sr. Tiriri;
Sr. Gira Mundo;
Sr. Veludo;
Sra. Pomba Gira ou Bombo Gira.
Cada um desses amigos trabalha dentro das 7 (sete) linhas da kiMBANDA, lutando contra o mal e ajudando as pessoas.Seu jeito e seu trabalho.
Exu gosta de rir, brincar com as pessoas, dizer alguns palavrões, nem todos fazem isso, ser franco e direto, não faz rodeios nem mente. Gosta de beber e fumar, ao contrário do que muitos pensam a bebida e o fumo são peças de aproximação, fazendo com que as pessoas se identifiquem, fiquem mais descontraídas como se estivessem em uma festa. Caso não tenha bebida, cigarro ou charuto, ele trabalha do mesmo jeito, porque sua finalidade e ajudar àqueles que precisam.
Alguns Exus foram pessoas como: Políticos, Médicos, Advogados, Trabalhadores, Vadios, Prostitutas, Pessoas comuns, Padres, etc. Que cometeram alguma falha e escolheram, ou foram escolhidos, a vir nessa forma para redimir seus erros passados, outros, são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas e combatendo o mal. Assim, quem diz que os Exus são Demônios, na concepção de que são ruins, ou espíritos sem luz, baixos, não sabe o que está dizendo, ou não conhecem a história de cada Exu, os porquês de sua ritualística, seu modo de trabalho ou sua missão. Não se julga um livro por sua capa ou a pessoa pela sua aparência!
Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos retirando os encostos e espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
Seu dia é a Segunda-feira, sua bebida, cada um tem a sua, sua roupa, quando lhe é permitido tem cores preta e vermelha. Não aceita sacrifícios de animais, mas se a pessoa quiser acender uma vela (preta e vermelha) na encruza, colocar charutos ou cigarros, cachaça ou outra bebida de agrado é bem vindo. Pode-se colocar, também, rosas para as pomba giras com champanhe, pois elas gostam.
Assim é Exu.
As Vezes temido, as vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo.
QUIMBANDA NO REINO DOS EXUS
REINO DOS EXUS
O principal ritual da Quimbanda consiste na invocação de espíritos. Sessões, que na Umbanda são Giras de crianças, caboclos [as], pretos e pretas velhos, na Quimbanda são Giras de Exus. Os quimbandeiros trabalham exclusivamente com estas entidades que pertencem ao domínio astral daquele primeiro Exu criado por LUCIFER na origem do Universo manifestado.
Na Quimbanda, assim como na Umbanda e no Candomblé, não se admite a possibilidade de comunicação direta entre Deus e os homens. Somente os espíritos invocados pelos Tatás, Babás, Ngangas, enfim, sacerdotes/xamãs, somente esses espíritos podem intermediar o contato entre o físico e o metafísico, o visível e o invisível. Assim, todo sacerdote Quimbanda é um medium que incorpora Exus, os executores dos trabalhos que interferem na realidade, na vida das pessoas, seja para o bem ou para o mal.
A denominação "Exu", acrescida de títulos identificadores, refere-se a espíritos tanto masculinos quanto femininos; estes últimos, mulheres desencarnadas, são as famosas pombas-giras. Na Quimbanda também existe uma hierarquia de Exus com seus respectivos Reinos, chefes e subordinados aos quais relacionam-se atribuições mais ou menos específicas. São 7 reinos Reinos; cada Reino possui 9 povos, num total de 63 povos de Exu. São eles
1.Reino das Encruzilhadas
Chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exus que ali trabalham. Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os filhos e
fregueses. Os seguintes povos pertence a este reino:
EXU REI DAS 7 ENCRUZILHADAS
Povo da Encruzilhada da Rua - Chefe Exu Tranca-Ruas
Povo da Encruzilhada da Lira - Chefe Exu Sete Encruzilhadas
Povo da Encruzilhada da Lomba - Chefe Exu das Almas
Povo da Encruzilhada dos Trilhos- Chefe Exu Marabô
Povo da Encruzilhada da Mata - Chefe Exu Tiriri.
Povo da Encruzilhada da Kalunga - Chefe Exu Veludo
Povo da Encruzilhada da Praça - Chefe Exu Morcego
Povo da Encruzilhada do Espaço - Chefe Exu Sete Gargalhadas
Povo da Encruzilhada da Praia - Chefe Exu Mirim
2.Reino dos Cruzeiros
Chefiado pelo Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exus que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada). Os seguintes povos pertencem a este reino:
POMBA-GIRA RAINHA DOS SETE CRUZEIROS
Povo do Cruzeiro da Rua - Chefe Exu Tranca Tudo
Povo do Cruzeiro da Praza - Chefe Exu Kirombó
Povo do Cruzeiro da Lira - Chefe Exu Sete Cruzeiros
Povo do Cruzeiro da Mata - Chefe Exu Mangueira
Povo do Cruzeiro da Calunga - Chefe Exu Kaminaloá
Povo do Cruzeiro das Almas - Chefe Exu Sete Cruzes
Povo do Cruzeiro do Espaço - Chefe Exu 7 Portas
Povo do Cruzeiro da Praia - Chefe Exu Meia Noite
Povo do Cruzeiro do Mar - Chefe Exu Calunga (Calunga grande)
3.Reino das Matas
Chefiado pelo Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Governa todos os Exus que trabalham nas matas ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino. São os povos deste reino:
POMBA-GIRA RAINHA DA MATA
Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho
Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras
Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas
Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas
Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra
Povo das Minas - Chefe Exu Sete Pedras
Povo das Cobras - Chefe Exu Sete Cobras
Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro
Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco
4.Reino da Calunga Pequena (Cemitério)
Governado pelo Exu Rei das Sete Calungas ou Calungas e Pombagira Rainha das Sete Calungas. Esses Exus também são chamados pelo nome de Rei e Rainha dos Cemitérios. Geralmente quando se diz "calunga" nas giras de Quimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios. Pertencem a este reino:
EXU REI DAS 7 CALUNGAS
Povo das Portas da Kalunga.- Chefe Exu Porteira
Povo das Tumbas.- Chefe Exu Sete Tumbas
Povo das Catacumbas.- Chefe Exu Sete Catacumbas
Povo dos Fornos.- Chefe Exu da Brasa
Povo das Caveiras.- Chefe Exu Caveira
Povo da Mata da Kalunga.- Chefe Exu Kalunga (conhecido também como Exu dos Cemitérios)
Povo da Lomba da Kalunga.- Chefe Exu Corcunda
Povo das Covas - Chefe Exu Sete Covas
Povo das Mirongas e Trevas - Chefe Exu Capa Preta (conhecido também como Exu Mironga)
5.Reino das Almas
Chefiado por Exu Rei das Almas, Omulu e Pombagira Rainha das Almas ou Rei e Rainha da Lomba, Governam todos os Exus que trabalham em locais altos. Os Exus deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc.. São deste reino:
POMBA-GIRA RAINHA DAS ALMAS
Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas
Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba
Povo das Almas do Velório- Chefe Exu Marabá
Povo das Almas dos Hospitais - Chefe Exu Curadô
Povo das Almas da Praia - Chefe Exu Giramundo
Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes
Povo das Almas do Mato - Chefe Exu 7 Montanhas
Povo das Almas da Kalunga - Chefe Exu Tatá Caveira
Povo das Almas do Oriente - Chefe Exu 7 Poeiras
6. Reino da Lira
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha. Seus nomes quimbanda: Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias). Os apelidos referem-se à sua afinidade com a dança, a música e a arte (lira e candomblé). Dentro do reino da Lira, que também às vezes é chamado "reino do candomblé" não pelo culto africano aos orixás, mas por ser essa palavra, "Lira", relacionada de dança e música ritual. Trabalham aqui todos os Exus que têm afinidade com a arte, a música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc.. Pertencem a este reino:
EXU LUCIFER
Povo dos Infernos - Chefiado por Exu dos Infernos (Atuam nas zonas umbralinas e costumam se apresentar em forma de esqueleto para melhor poder cumprir seu papel dentro destas zonas astrais)
Povo dos Cabarés - Chefiado por Exu do Cabaré
Povo da Lira - Chefiado por Exu Sete Liras
Povo dos Ciganos - Chefiado por Exu Cigano
Povo do Oriente - Chefiado por Exu Pagão
Povo dos Malandros - Chefiado por Exu Zé Pelintra
Povo do Lixo - Chefiado por Exu Ganga
Povo do Luar - Chefiado por Exu Malé
Povo do Comércio - Chefiado por Exu Chama Dinheiro
* Lira é, também, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, atualmente, região de Kampala, capital de Uganda - África. Esta referência parece ser mais precisa no que se refere à denominação Reino da Lira.
7. Reino da Praia
Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia. Inclui todos os Exus que trabalham nas praias, perto das águas ou dentro delas, salgadas ou doces. São seus povos:
POMBA-GIRA RAINHA DA PRAIA
Povo dos Rios - Chefiado por Exu dos Rios
Povo das Cachoeiras - Chefiado por Exu das Cachoeiras
Povo da Pedreira - Chefiado por Exu da Pedra Preta
Povo do Marinheiros - Chefiado por Exu Marinheiro
Povo do Mar - Chefiado por Exu Maré
Povo do Lodo - Chefiado por Exu do Lodo
Povo dos Baianos - Chefiado por Exu Baiano
Povo dos Ventos - Chefiado por Exu dos Ventos
Povo da Ilha.- Chefiado por Exu do Côco
Os sete reinos referem-se aos sete caminhos que uma pessoa deve percorrer ao longo de sua vida, sete vivências que são experimentadas, sete metas a serem cumpridas:
REINO POMBA-GIRA RAINHA DAS 7 ENCRUZILHADAS
1. Desenvolvimento da Espiritualidade
2. A relação com as coisas materiais
3. O nascimento das crianças, os filhos, a reprodução
4. A riqueza, a prosperidade e a saúde
5. O trabalho físico em todos os seus aspectos
6. O prazer em geral
7. O amor em todas as suas manifestações

EM, 03/032016/MT,

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016


Prece a Oxóssi

Oh caçador! Guerreiro de uma única flecha, cavaleiro da alegria e da esperança.
Rei das Matas, Rei de Umbanda, Grande Médico da Natureza. Pai da Inspiração e da Esperança, daí-me as bênçãos da prosperidade e inspira-me os pensamentos do bem.
Ajuda-me no sustento da minha fé; a fim que possa cumprir com minhas obrigações e meus deveres neste mundo.
Indica-me com sua flecha sagrada os verdadeiros caminhos da prosperidade.

Deixe em sua casa por 1 dia 9 menos na lua minguante ), um alguidar número 1 contendo 7 punhados de milho, 7 moedas iguais arrumas em cima do milho e colocadas em pé, 4 galhos de louro verde enfincados no milho, 7 folhas de saião em pé. Uma vela acesa ao lado e um copo com água ou vinho seco.
Faça a oração acima.
No dia seguinte, faça um banho com os ingredientes do alguidar, ( na cabeça somente os filhos dele ), menos a moeda, estas serão guardadas em sua carteira e o vinho ou a água, desprezados na água da torneira.
O que sobrou do banho que caiu em seu corpo, despache em uma mata.

Boa sorte !

MT/02/2016.

sábado, 16 de janeiro de 2016

AS ÁGUAS DE OXALÁ:
É um ritual anual de purificação, renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo ciclo, reverencia a presença da água, fonte primordial da vida, que se apresenta em todos os rituais da Religião dos Orixás. A Água é enobrecida na abertura do calendário, com os ritos de Orixan’lá, como procedência de Orí no Ayê – Iyá Omí Olorí – mãe de Orí, uma antiga divindade das águas, a deusa que se assenta na fonte de origem, simbolicamente, um banco, cadeira de espelho no umbigo do mar, no seio das águas, lugar simbólico da transformação. Mãe Ancestral. A celebração do Orixá é precedida de uma meticulosa preparação, interação e durante 16 dias.
Oxalá representa a pureza, Obatalá, O rei do Imaculado ou O rei do Branco, não existirá outra cor durante os 16 dias na liturgia das Águas se não, o “Branco,” dentro do terreiro e a todos que lá chegarem, a retidão e o silêncio tomarão conta do Axé, tudo deverá estar limpo, a preocupação com as roupas que deverão estar alvas, engomadas e perfeitas. Do portão de entrada do terreiro até a porta do barracão e demais dependências, será estendido sobre nossas cabeças uma peça ou mais de morim branco, cobrindo como um teto os Orís de todos. Na maioria das casas, o ritual começa na madrugada da sexta-feira com a confecção do baluwê (pequena cabana feita com bambús e de folhagens de coqueiros, pitombas, etc) o ajubó do Oxalá mais velho será posicionado sobre uma enorme bacia, outros assentamentos de Oxalá podem ficar ao lado acompanhando o velho Orixá, permanecerão até o 2º domingo das águas quando então Oxalufan volta para sua casa. Começará então a procissão de ir no rio ou na fonte pegar água fresca, cada um com seu pote, jarro ou quartinha sobre seus Orís para depois levarem até a cabana de Oxalá e lá a Iyalorixá ou Babalorixá estará esperando todos e em ordem hierárquica, receberá as quartinhas com água e lavará o Orí de cada um, colocando um Obí no Orí cobrindo-o com um ojá. Esse ritual é feito em todos que se encontrarem na casa, abians, iniciados e visitantes, sem excessão, o Orí se renova. Retorna-se ao rio ou fonte mais algumas vêzes dando seguimento ao osé de Oxalá.
O ritual em algumas casas mais tradicionais é feito em quatro momentos e seguida de três domingos subsequentes com festas e grande orô. Os domingos de festa cumprem uma etapa fundamental das obrigações, o ciclo se realiza ao se reviverem durante os 16 dias o caminho mitológico do Orixá nos três domingos e tudo começa na saudação a Orixan’lá bem cedo em em frente ao seu Ojubó na cabana, todos prostados com o Orí sobre os punhos em formato de pilão, rezando e saudando o Orí ( Orí Aperê o).
1º Domingo-Festa de Oduduwá (ancestralidade- A Terra).
O caminho do Orixá, a paz silenciosa toma conta de tudo, as roupas alvas, a alimentação sem sal por 16 dias o ajeum funfun estará presente. O ciclo do primeiro domingo se fechará num orô somente com Orixás funfun em roda e os omolorixás da casa no toque tradicional do batá em celebração a Oduduwa ao mais antigo Orixá funfun.
2º Domingo- Festa de Oxalufan (ancestralidade- O Alá).
Continua o preceito e neste dia bem cedo antes do xirê, os assentamentos, cabaças e axés voltam para sua “Casa”, ao som de cantigas e revoadas de pombos brancos soltos por egbomis, um grande Alá acompanha o Orixá em seu retorno que passará para reverencias no Ilê Ibô Akú (casa de antigos ancestrais) e também na casa ou quarto de Yemanjá. Terminado a caminhada em sua casa ou quarto, o Grande Oxalufan descansará e as Iyás arrumarão seu ajubó entoando cantigas em tom baixo em respeito e devoção. Mais tarde na festa, o xirê se repetirá em roda, muito Ebô, o rítmo Igbí, Babá Daribô com seu Opaxorô nos brindará dançando ao som de cantigas toda sua odisséia.
3º Domingo- Festa de Oxaguian (Ancestralidade- O Pilão).
Orisagiyan é o Elemoaxó funfun, cantigas mais aceleradas e a dança do Guerreiro do universo, do Pai Senhor da Guerra à Paz. Aparecem as contas com seguí, símbolo que o dignifica como único Orixá funfun Ajagunan. A raiz de inhame é o elemento que se apresenta da cozinha direto para o barracão, como prato do preceito, em bolas de inhame pilado, alimento de expansão do Axé, o simbolismo da Tradição dos Orixás. . Cantigas lembraram os ritos do atorí e vários atoris são distribuidos pela Iyalorixá ou Babalorixá que dá início tocando em Oxaguian e depois vão tocando uns aos outros na roda de forma hierárquica em que do mais velho Oxalá ao mais novo iniciado da casa participam até que todos tenham sido tocados por Oxaguian. O ciclo e todas as festividades das Águas de Oxalá, de renovação da existência e expansão do Axé será encerrado formando novamente a roda e fazer o encerramento com a cantiga em reverencia Olodumare.
Pesquisa no livro de Maria das Graças de Santana Rofrigué- Orí Aperê – Mestre em Ciência da Religião PUC-SP. Pedagoga pela Universidade Católica de Salvador- Omolorixá do Asé Opo Afonjá-Bahia
Acervo cultural Asé Òsòlùfón-Íwìn-Guapimirim/RJ

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016


Pena Branca nasceu em aproximadamente 1425, na região central do Brasil, hoje, entre Brasília e Goiás, onde seu pai era o Cacique da tribo. 

Era o filho mais velho de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial entre os outros índios da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência. 

Na época não havia o costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre tribos, apenas algumas tribos faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas o Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê ou Tapuia e Nuaruaque ou Caríba. 

Quando fazia uma de suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste brasileiro (hoje Bahia), uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher, chamava-se “Flor da Manhã” a qual foi sempre o seu apoio. 

Cacique Pena BrancaComo Cacique Tupinambá, foi respeitado pela sua tribo de tupis, assim como por todas as outras tribos e principalmente a maior rival, os Caramurús, que após a chegada dos portugueses se uniram aos Tupinambás, nascendo então outra nação indígena, a nação Caramurú-Tupinambá, na qual Pena Branca passou a ser o Cacique Geral, apesar disso, continuou seu trabalho de itinerante por todo o Brasil na tentativa de fortalecer e unir a cultura indígena. 

Certo dia Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul da Bahia, e foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus, com grandes cruzes vermelhas no leme. 

Esteve presente na primeira missa realizada no Brasil pelos Jesuítas, na figura de Frei Henrique de Coimbra. 

Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los. 

Caboclo Pena BrancaAprendeu rapidamente o português e a cultura cristã com os jesuítas. 

Teve grande contato com os corsários franceses que conseguiram penetrar (sem o conhecimento dos portugueses) na costa brasileira – muito antes das grandes invasões de 1555 – aprendeu também a falar o francês. 

Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e portugueses, eram vistos com reservas por Pena Branca, pois ali começaram as épocas de escravidão indígena e a intenção de Pena Branca sempre foi a de progredir culturalmente com a chegada desses novos povos, aos quais ele chamava de amigos. 

O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529, com 104 anos de idade, deixando grande saudade a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com outros grandes espíritos, como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá.